sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sobre Felicidade, Sanfonas...e MÚSICA: MARCELO JENECI

*Entrevista Publicada no NOVO JORNAL [RN] - 07/10/11

Foto: Divulgação
 O som é tranquilo, sincero e competente. É assim que Marcelo Jeneci vem conquistando o Brasil há cerca de um ano, desde o lançamento de seu álbum de estreia “Feito Para Acabar”. Cantando a felicidade, a ausência, os “drinks” de café com leite de rosa e outras particularidades a mais da vida, ele desembarca em Natal, amanhã, para uma apresentação que promete marcar a 12ª edição do Festival MADA (Música Alimento da Alma), que será realizado hoje e amanhã no Imirá Plaza.  


“A minha vontade era tão grande de tocar aí (Natal), por causa de todo o carinho que a gente recebe diariamente na internet, que a minha produtora (Pessoa Produtora) juntou esforços com a organização do MADA para também arcar com alguns custos e levar o show completo com todo mundo no palco. E não é tão fácil conseguir circular com toda a banda por capitais como Natal”, disse o cantor, por telefone, logo após passar a manhã da quinta-feira ensaiando para a apresentação. 

Quem for conferir a apresentação pode esperar um show completo, não apenas em estrutura, mas em repertório também. Jeneci garante que não vai deixar de fora nenhuma das 13 aclamadas faixas de seu CD. “Tem tanta gente que vai por uma ou outra determinada música que eu não quero deixar nada de fora, e vou gostar disso”, afirma. “E ‘Amado’, a gente pode esperar também?”, pergunta o repórter, fazendo referência à composição de Jeneci que ficou conhecida na voz da igualmente talentosa Vanessa da Mata. “Pode, pode sim!”, prometeu.


Em quase um ano de shows por todo o Brasil, ele reconhece a recepção do público ao seu trabalho. “As pessoas cantam 70% das músicas do álbum, não só aquelas que estão nas rádios e essa sensação ao vivo é muito instigante”, avalia o cantor, que também se surpreende constantemente com fotos de fãs que tatuaram as letras de suas composições. “Recentemente eu recebi três”, conta.

‘Pra Sonhar’ também é campeã de aceitação. A composição que Jeneci criou para sua esposa tem embalado o casamento de casais apaixonados. “Recebo muitas cartas dizendo que as pessoas estão se casando com essa música, e é muito legal ver como a letra surte efeito e que as pessoas colhem ela pra si, sabe? Tá sendo muito positivo, principalmente para criar um segundo disco que carregue um capricho”, afirma.

Foto: site oficial/Divulgação
Mesmo sendo paulista, a ligação com o Nordeste sempre foi muito forte. Filho de pernambucanos, o então garoto de 17 anos ganhou o seu primeiro instrumento, uma sanfona de Dominguinhos, para começar na música integrando a banda do cantor Chico César. 

Anos depois, o garoto, já com os frutos de sua própria arte, teve a chance de comprar uma melhor. “Mas simbolicamente continuo com a que ele me deu, só que repaginada. Foi um presente que veio abençoado pelo Dominguinhos e tenho que respeitar. Me lembro, inclusive, que um tempo depois ele até se interessou em comprar a sanfona porque ela é realmente muito bacana, mas não vendi”, revela.

Questionado até que ponto a “nordestinidade” esta presente em suas composições, ele conta que funciona muito mais como um plano de fundo, de maneira inconsciente, quando compõe e se coloca no lamento da musicalidade nordestina. “Eu tô ligado diretamente com as raízes da música nordestina, e é natural que essa influência se apresente em algum momento”, conta.

Sobre o processo de criação do CD, ele comenta que não teve nenhum pensamento conceitual, e sim o objetivo de que precisava montar um repertório que passeasse por dois lugares fundamentais que abrangem a vida de todo mundo. “Um deles é a leveza, o lado superficial da vida, mais da festa e o outro é mais denso, explorando a incompletude do ser humano, o sofrimento”, classifica. 

“Tem muito do que eu carrego, das questões misteriosas de se perder, de não entender direito a vida e sofrer um pouco com isso também. Precisava desse espaço pra falar sobre minhas memórias, meu sofrimento, a minha vontade e as minhas questões. É um trabalho muito sincero, completa.

Para quem escuta o trabalho de Jeneci, é impossível ignorar também o toque especial de uma voz feminina que participa de praticamente todas as suas composições, Laura Lavieri. Sobre a parceria, ele conta que é antiga. “O trabalho é autoral, mas tem sempre muita ajuda de todo mundo. A Laura participa comigo desde o começo. No momento em que eu me descobri como compositor, ela estava se descobrindo como cantora e sempre quando eu fazia alguma faixa, mostrava para ela e a gente via como que ia ficar o resultado final”, lembra. 

“Felicidade” foi a primeira faixa a ganhar um clipe oficial. A ideia de fazer um vídeo ficcional com Selton Mello foi abandonada e substituída por um registro mais intimista da vida. “A ideia inicial era realmente algum trabalho com Selton Mello. O conheci na época em que ele me pediu uma música para a série A Mulher Invisível, então viajei na ideia, seria legal, mas não deu certo, tínhamos que atender a prazos e orçamentos”, comenta. 

Ao invés de Selton Mello, quem entrou em cena foram os familiares de Jeneci. Durante cinco dias ele e uma equipe de filmagem chegaram “silenciosos e sem pretensão” em Sairé, no interior de Pernambuco, onde o cantor passou boa parte de sua infância. Lá registraram diversas cenas dos costumes locais, que, editados, viraram o belo vídeo. “Tem uma linguagem mais documental. Não criamos um roteiro, filmamos o que aconteceu e depois editamos. O curioso é que os acontecimentos casaram bastante com a letra, principalmente com o refrão que fala sobre sol e chuva e realmente choveu, depois apareceu o arco-íris, então tudo casou perfeitamente”, afirma.

Em breve, a felicidade dos fãs será ainda maior. Ele pretende lançar uma edição especial de Feito para Acabar com um mini documentário das gravações em Sairé, além de uma música inédita.



PING PONG

Qual a influência do seu pai na sua música?


Na real, meu pai ajudou a trazer as grandes influências. Cresci ouvindo Roberto Carlos, Alceu Valença e ele também sempre colocava muitos filmes com trilhas sonoras incríveis. Ele é um entusiasta da boa música

Semana passada você abriu o quarto dia de Rock in Rio no palco Sunset, apresentando-se junto com Curumin. Como foi fazer parte desse festival?


Foi muito legal. Tava fazendo um solzão, astral bacana com o pessoal querendo se divertir. Acho que foi uma experiência generosa tanto para quem tocou quanto pra quem foi assistir. E eu ainda pude ver Stevie Wonder, que foi incrível, maravilhoso. O cara é o Orixá da música.

O que para você foi feito Para Acabar?   


Tudo que é muito fugaz, pouco verdadeiro, que acontece antes de existir, é feio para acabar.

O que não foi feito para acabar?

Tudo que é muito verdadeiro e que existe antes de acontecer, é feito para durar no tempo.

 @hickarruda: 
@hickarruda Keep calm and try apparate. Cinéfilo, pottermaníaco, adora Tim Burton, acredita em vida fora da terra e queria ter super poderes além dos que ja tem.

 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Vou me vingar de você? O Gosto Amargo do Perfume da Banda UÓ

Novo clipe do eletrobrega sensação!

Sem se preocupar em ser a salvação da música brasileira, 3 seres de Goiânia vem dando o que falar no submundo pop. Apostando no Tecnobrega, a banda acaba de lançar o segundo clipe do EP "Me Emoldurei de Presente Pra te Ter". A música escolhida para suceder a vingativa Shake de Amor (que esta concorrendo no VMB desse ano)  é "O Gosto Amargo do Perfume" que usa como base Something Good can Work, de Two Door Cinema Club.


Como já era de se esperar o vídeo é bem divertido e ainda tem romance tepegueinoflagramebeijaagoraaovivocomsurradeamor pra finalizar. Se ligaê:




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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Contaminada pelo Samba

Adriana Calcanhotto faz show hoje em Natal e fala ao NOVO JORNAL

Por: Henrique Arruda

Foto: Reprodução/Site oficial
Natal hoje vai ter a oportunidade de se infectar por um micróbio “recém” descoberto. Mas não se assuste, não é nenhum mal capaz de lotar hospitais nem muito menos capaz de lhe deixar de cama, a não ser pelo cansaço de dançar. A partir das 21h no Teatro Riachuelo, Adriana Calcanhotto vai infectar a plateia presente com o seu “Micróbio do Samba”. Se tem remédio, tratamento ou reza para se curar? A responsável pela epidemia não sabe, mas garante que não pensa nisso. “Rezar eu não sei, e na verdade, não estou querendo muito me curar”, diz a cantora na entrevista que aconteceu por e-mail.

Sobre o processo de criação do mais novo show, ela conta que foi “bem diferente” de todos os anteriores. “Não estou podendo tocar violão momentaneamente e achei que seria muito triste não tocar os sambas do ‘Micróbio’ no palco, já que os compus e gravei no instrumento. Mas eu estava enganada, não fiquei triste. Estou adorando fazer esse show, com meu bandaço, interagir com eles, aprender muito, vê-los trabalhando com tanto prazer e alegria. Eles são meus professores”, afirma.

A coleção de sambas de Calcanhotto reúne composições da própria gaúcha e ainda duas regravações, “Beijo sem Fim” e “Vai Saber”. Mas a doença que lhe contagiou só agora já ensaiava os primeiros sintomas há muito tempo, quando ela regravou “Disseram que voltei americanizada” e “Orgulho de um Sambista” no seu primeiro álbum ‘Enguiço’, de 1990. “Nasci com o Micróbio, numa casa muito musical, que era a dos meus pais. Os primeiros sambas que gravei já eram sintoma dessa contaminação”, confirma.

Naquela época, a menina que com pouco mais de 20 anos só “Andava atrás de algo impressionante, que lhe matasse de susto, um impulso, um rompante, que era pra lhe desviar daquele mar de calmante” hoje se diz em busca apenas “De alta poesia”. Segundo a cantora, a teatralidade característica daquele tempo não se perdeu com os anos e se divide entre a Adriana Calcanhotto e a Partimpim. A última surgiu em 2004 quando lançou o álbum de mesmo nome com composições destinadas ao público infantil. “A teatralidade está nas duas, com variações de intenção dependendo do projeto. Cada vez fico mais interessada pelo teatro e seu poder”, diz.

Além de cantora e compositora Adriana é escritora e já tem três livros lançados (O Poeta Aprendiz-2003, Algumas Letras–2003 e Saga Lusa–2008) é ilustradora, é artista plástica, intérprete de poemas... E se em algum momento de sua carreira alguma dessas vertentes pensou em cantar mais alto do que a própria música, ela confessa se sentir, às vezes, dividida entre as artes plásticas e a música. “mas hoje me sinto mais capaz de conciliar as duas vertentes. Ultimamente, como não estou podendo tocar, ando desenhando bastante. Se chegar um momento em que as viagens fiquem muito pesadas, que eu não tenha mais energia para o palco, é possível que me torne uma ilustradora infantil”, propõe.

“O trabalho plástico me relaxa dos sons, desenho ouvindo música às vezes, e é diferente da maneira de ouvir música quando estou fazendo música. É uma experiência amadora, leiga, lúdica”, completa.

Ao contrário de boa parte dos outros compositores nacionais, ela revela não ter nenhum ritual para compor e que essas atitudes “são altamente aprisionantes”, justifica. “Não me deixo criar ‘situações ideais’ para compor. A vida é bem mais complexa do que isso. Se não tenho a situação ideal ou não consigo executar o ritual não componho? Deixo passar uma canção? Isso não é para mim, definitivamente”, afirma.

Em mais de duas décadas de carreira, não se arrepende de ter gravado nenhuma canção. “Talvez gravasse mais assim ou mais assado, mas não me arrependo das coisas feitas. E nunca me deixo arrepender por coisas não feitas; na dúvida, faço”. Já sobre uma composição que lhe toca tanto a ponto de despertar em Calcanhotto a vontade de ter sido a compositora dessa canção, ela destaca aos risos uma de Chico Buarque. “A maioria das canções de outros autores que interpreto contém um pouco esse desejo, de tê-las escrito. Mas "Bye Bye, Brasil", se pudesse ter escrito antes do Chico...”, confessa.

Sobre uma característica marcante da carreira, a inserção de suas músicas em trilhas sonoras de novelas da Globo, ela afirma não se incomodar com a mania que a acompanha desde 1990 quando em “Rainha da Sucata”, de Silvio de Abreu,  “Naquela Estação” entrou para o conjunto de músicas da novela.

“Ao contrário, acho que ajuda a atingir um público maior. Gosto muito das novelas, um fenômeno brasileiro, uma obra interativa, feita pelos profissionais e pelo público, acho lindo. Fico muito feliz quando uma canção minha vai para uma novela. Quando acabo de compor ou gravar uma canção tenho uma sensação boa de saber que ela não é mais minha, é das pessoas, é do mundo. Uma vai para a novela, outra pode ser gravada por um ídolo meu, é incrível”, considera.

Em 2007, ela participou da cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos cantando Acalanto de Dorival Caymmi. Se aceitaria participar de uma experiência semelhante nas próximas oportunidades, Copa em 2014 e nas Olimpíadas de 2016, ela diz não descartar um possível convite. “Aquela experiência foi linda, mágica. Eu recomendaria um passeio de cadeira gigante num Maracanã lotado, se isso fosse possível, a todo mundo. Adorei ter sido convidada, pude ver como trabalha (e muito!) a Rosa Magalhães, estive com colegas como Arnaldo Antunes e Elza Soares entre outros, rimos muito nos ensaios, foi bem bacana”, recorda. “Aceitaria dependendo do que fosse. No caso da abertura do Pan, o convite foi para cantar "Acalanto" do Dorival Caymmi, como dizer não?”, explica.

Foto: Reprodução/ Site oficial
Sobre a atual cena “popular” da música nacional, no qual calças coloridas fazem sucesso arrebatador e “mulheres frutas” se lançam diariamente como cantoras, ela é enfática. “Original e efervescente como sempre. Agora cheia de instrumentistas mulheres, o que acho maravilhoso. Nos discos das novas cantoras e dos compositores/as ou das novas bandas sempre tem coisas muito legais, acho que vamos muito bem. Sou a favor da diversidade musical e não julgo os trabalhos dos meus colegas, muito menos a partir da cor de suas calças”, conclui.

PING-PONG  

Novo Jornal: A Adriana que vai se apresentar hoje em Natal, cantando o seu samba, esta mais para uma Adriana apenas com samba no pé ou para uma Adriana passista de Escola de Samba?        
Adriana Calcanhotto: Está mais para uma compositora contaminada por um micróbio.

Em algum momento o rótulo de cantora de MPB pesou na hora de compor? Como você lida com isso?        
Não gosto de rótulos, não ligo, portanto eles não me pesam em nada. 

O que Adriana Calcanhotto escuta quando vai procurar música de qualidade para um momento especial?
Depende do momento, pode ser repertório experimental, erudito ou música de preto. 

Poesias, a alegria da infância, o samba. Quais outras combinações podemos esperar na voz de Adriana Calcanhotto em um futuro breve? 
Em um futuro breve, silêncio, que ando sonhando com umas merecidas férias. Mas ando também compondo sem o violão, o que é uma novidade, estou curtindo. Vamos ver o que acontece.

-- Matéria Publicada No NOVO JORNAL, sexta, 2 de setembro de 2011. 
  
@hickarruda: 
@hickarruda Keep calm and try apparate. Cinéfilo, pottermaníaco, adora Tim Burton, acredita em vida fora da terra e queria ter super poderes além dos que ja tem.

 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Versão alternativa [3] The Vaccines + Katy Perry

LAST FRIDAY NIGHT



Essa veio direto do twitter de @EmillyFernanda. Simplesmente, para um programa de rádio da BBC, os caras do The Vaccines resolveram repaginar o mais recente single de Katy Perry, Last Friday Night. A versão ficou bem diferente e - no mínimo- inesperada. [ A parte do T.G.I.F. Ficou muito bacana ]. Se liga aê:



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terça-feira, 23 de agosto de 2011

FINALMENTE !

"Agora é deitar e esperar ..."

A faixa "What the water gave me" acaba de sair do forno junto com o clipe , e é a primeira do segundo disco ainda sem nome de Florence Welch e sua banda.O álbum que já tem data de lançamento marcada para 7 de novembro na Inglaterra, foi gravado no studio 3 em Abbey Road, mesmo local aonde o Pink Floyd gravou o disco "Dark side of the moon". A canção é arrebatadora e sombria bem ao estilo de Florence, vocais encorpados e crescentes acompanham sua voz marcante através da faixa que também recebeu arranjos com harpa. O clipe é um conjunto de imagens de gravação no estúdio, cenas de shows e uma parte do que parece ser um ensaio fotográfico do encarte do cd.Confira:





@EmillyFernanda
Emilly Fernanda Viciada em Dexter. Gosta de quadrinhos e rock.Usa café como combustível e pensa que é piadista.


domingo, 21 de agosto de 2011

Live long and prosper, lazy vulcan!

Ninguém mais aguenta o hit Talking to the moon do cantor Bruno Mars = Fato. E pra quem já andava de saco cheio, o fim da novela semana passada foi visto como uma benção divina. Enquanto isso, já vem caindo nas graças da geral a música The Lazy Song, de autoria do mesmo rapaz. A música é uma verdadeira ode a procrastinação, num ritmo animado em contraste com o que um preguiçoso realmente sente.

Meu interesse pela canção vai além da letra ou do cantor, mas sim pelo clipe alternativo dela! No video, estrela ninguém menos que um dos (pra não dizer o mais) atores nerds mais queridos de todos os tempos: Leonard Nimoy. Sim, o vulcano Spock em pessoa! Atuando como um velho preguiçoso e rabugento, Nimoy mostra desprezo para com todos em um clipe cheio de referências nerds (destaque para o sinal de mão da saudação vulcaniana "Vida Longa e Próspera") e com direito até a uma curta, porém especial aparição de William Shatner (SIM, CAPITÃO KIRK!).

Sem mais, vamos ao clipe. Vida longa e próspera, leitores! \\//_



terça-feira, 26 de julho de 2011

RIP AMY WINEHOUSE

Clube dos 27 ganha mais um excelente nome


Por falta de tempo de todos os integrantes deste blog, nossa lamentação vem apenas alguns dias depois da cantora britância Amy Winehouse ter sido encontrada morta em seu apartamento, em Londres, no último sábado, 23. Com 27 anos a cantora é mais uma para o clube de grandes ídolos mortos aos 27, seus companheiros são Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison, Brian Jones, Jimi Hendrix; entre outros.

Após uma breve carreira que inclui composições marcantes e revolucionárias no mundo da música contemporânea - em apenas dois ábuns "Frank" (2003) e "Back to Black" (2006) -, a cantora que já tinha histórico com drogas e álcool deixa órfão milhares de fãs. Mas se serve de consolo, nos próximos meses deve surgir algum material inédito já que recentemente a gravação do novo álbum foi uma das grandes pressões sob a cantora.



Amy Winehouse será enterrada hoje e o resultado da autópsia deve sair em duas semanas.

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Britney vem dançar por aqui em novembro

The Femme Fale tour in Brazil...

E se você pensa que a única coisa que acontece 10 anos depois é o fim de Harry Potter, se engana. Ontem o o burburinho foi em torno do retorno da princesinha [...] do pop Britney Spears ao Brasil, 10 anos após o Rock in Rio - que por sinal 10 anos depois retorna ao RJ também - bizarro.

Mas a questão é, dia 15 de novembro Britney Bitch se apresenta no Rio de Janeiro, na Apoteose e em São Paulo  ela aparece no dia 18, na Arena do Anhembi. Os ingressos começam a ser vendidos em 29 de agosto.

Em um vídeo divulgado no seu facebook, Spears também afirmou que mais 10 datas serão confirmadas para que a "Femme Fatale Tour" chegue à boa parte de toda a América do Sul. Duas surpresas também foram anunciadas....vai saber!



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quinta-feira, 14 de julho de 2011

TUDO TERMINA!


Hoje, meia noite, o fim de uma saga épica. Aos que me acompanham uma excelente sessão! 


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sábado, 9 de julho de 2011

O UNIVERSO DO NEXO ZERO

...Sobre o show da banda paulistana em Natal, na última quinta-feira.


Fotos: Argemiro Lima
 Lotar não lotou, mas que o Teatro Riachuelo tremeu na noite desta quinta-feira, 7, com o show da banda NX Zero, tremeu. Era 20h15 quando a última batatinha frita de um Fast Food qualquer descia na minha garganta enquanto caminhava para o terceiro piso do shopping Midway Mall para cobrir a pauta da vez: o show do NX Zero.


“Começa! Começa ! Começa!”. O público não queria nem saber se estava longe ou perto da hora marcada para o início da apresentação (21h00), mas os gritos constantemente cessavam e logo voltavam pedindo o início do concerto. “Moço deixa eu entrar aí, por favor, nem sou muito fã. Só quero achar minhas amigas que chegaram aqui de meio dia, vai. Por favor!”, implorava Vanessa Lilian de 15 anos ao segurança que em nome da ordem não cedeu espaço para a menina entrar na área restrita na frente do palco. “Hoje tá até tranquilo, nem lotou e elas estão educadas”, afirmou o segurança mexendo apenas a boca para manter a pose de estátua do outro lado da grade que separa o palco da pista.

Fotos: Argemiro Lima
Meio perdidas, estavam as melhores amigas Vitória Maria de 15 anos e Érica Thaís de 14. O estranhamento não era a toa, elas esperavam o início do primeiro show da vida delas. “É o nosso primeiro show, acompanhamos o NX Zero desde o início, mas não somos tão fanáticas quanto elas (apontando para o formigueiro humano próximo ao palco que não parava de gritar e se abanar com as máquinas fotográficas) e na verdade quem nos trouxe foi minha mãe”, revelou Vitória Maria. Logo em seguida surge Mônica Doss que havia se separado das meninas para pegar água. “Sim, sim, fui eu que agitei tudo. Elas são muito paradas, então vi esse show e arrastei as meninas para cá. Já ouvi todas as músicas e espero ver o Felipe, o guitarrista”. “Ele é muito lindo”, interrompeu a filha.

Entre muitas, repito, muitas blusas estampadas com as mais diversas combinações de “Xadrez” possíveis, avistei na multidão um fã superando limites para estar próximo da banda que acompanha desde o início da formação há 10 anos. “Minha música favorita é Razões e Emoções”, revelou Enauro Neto na cadeira de rodas. Já para o grupo formado pelas amigas Rayane de Sousa; Rogéria de Sousa e Tatiana Valério o momento especial seria quando a banda cantasse “Só Rezo”. “Amamos essa”.

Nove e dez da noite e quando tento fazer contato com mais alguém do universo “Nexo Zero” (significado do nome da banda), sou interrompido pela gritaria. Nem precisei olhar para o palco. “aaaaaaaaaah!”. Luzes apagadas; braços levantados com inúmeras máquinas fotográficas empunhadas e a histeria tomando conta do ambiente. O show havia começado.


Fotos: Argemiro Lima
“Dani” (Daniel Weksler) baterista da banda foi o primeiro a entrar no palco acompanhado por “Caco” (Conrado Lancerotti) no baixo e por “Fi” (Filipe Duarte) na guitarra. Após os primeiros batuques é a vez de “Gee” (Leandro Franco) entrar com sua “nova guitarra” pedindo aplauso e preparando o território para que os gritos se intensificassem muito mais – não sei como isso foi possível, mas aconteceu quando Di Ferrero, o vocalista da banda, entrou no palco.

Um cadeado gigantesco no meio do painel e um telão em formato de fechadura em cada lateral. Esse era o cenário da banda que começava então a revelar todos os seus segredos à “Sete Chaves”, título do álbum mais  recente, lançado em 20 de outubro de 2009. “Só Rezo”, segundo single do álbum, abriu o repertório da noite. “Além de Mim” foi a segunda.  Essa música praticamente lançou o grupo nas rádios do país inteiro, quando na época, Di Ferrero, ainda ostentava uma grande franja. Hoje a cabeleira deu lugar a um topete.

“Lute Para não perder sua essência”. “Todo mundo tem uma melhor parte dentro de si e tá na hora de botar ela para fora agora, vai Natal!”. “Nunca deixe de acreditar em você, nunca deixe ninguém dizer que você não é capaz”. As mensagens foram apenas algumas do vocalista aos fãs. Na vez da melancólica “Cedo ou Tarde”, é hora de lembrar quem já se foi. “Essa letra foi escrita pelo pai do Gee que hoje esta em um lugar melhor, ofereço essa canção para todo mundo que perdeu alguém. Faz barulho aê!”. E o povo obedeceu.

O show termina com o sucesso de refrão grudento cantarolado por todo o teatro em uma intensidade bem maior do que todas as músicas até então. “Entre razões e emoções, a saída, é fazer valer a pena. Se não agora, depois, não importa. Por você, posso esperar”. “Valeu Natal, vocês foram Fod*!”, soltou Di Ferrero no final da apresentação que nem teve o Bis tradicional nem muito menos a pegadinha de voltar ao palco com mais uma canção após a despedida. Só mesmo Daniel se livrando das baquetas – o que causou um certo desespero entre os fãs pela disputa da lembrança física  do show - e uma foto tirada pela banda com o público. “Natal, vamos deixar registrado esse momento aqui, vamos. Todo mundo agora levantando a mão e fazendo barulho pra sair na foto”, recomendou o líder da banda.

De olho atento na pista estava dona Aparecida de Souza de 69 anos, a mais nova fã do grupo. “Amei o show, foi lindo, vim com minhas três netas. Estamos passando as férias aqui e elas são loucas por essa banda, então vim acompanhar”, sobre a música que mais gostou ela pediu para não ser colocada em “enrascada”, mas de repente lembra a letra. “... Pois levo você no pensamento... Meu medo se vai... Recupero a Fé... aquela é linda, mas não sei o nome”, afirmou a senhora de São Luiz do Maranhão sobre “Cedo ou Tarde” uma das mais esperadas pelos fãs, menos pela sua neta mais viciada na banda, Ana Luíza que extasiada quase desmaiou na cadeira após o quarto show que viu da banda. “Esse é meu quarto show, saí do Maranhão para a gravação do DVD em São Paulo, estou aqui e já vi outros dois shows esse ano. A minha música preferida é Daqui Pra Frente”, falou recuperando o fôlego.

Hora de falar com a banda. Receptivos eles me respondem não ligar para o rótulo de Emo que receberam desde o início da carreira. “O que mais queremos é fazer som. Pode chamar de Pop, de Rock ou de Emo, isso é uma coisa que inventaram mais para ver como iríamos reagir a isso do que qualquer outra coisa”, afirmou o baterista Daniel. “Isso é comum para a mídia querer vender mais capas de revista e mais artigos relacionados à banda. A rotulação acontece com todo mundo, e somos desligados quanto à isso”, completou o guitarrista Filipe.

“Qual a música, CD ou momento que mais define o sonho que vocês tinham lá no início, há 10 anos, de ser uma grande banda de Rock e tocar por todo o Brasil?”. Mais uma vez é Daniel quem sai na frente. “O DVD”, fazendo referência ao projeto “NX Zero 10 anos ao vivo” gravado em 14 de maio no Via Funchal e que será lançado em Agosto. “Sempre sonhamos com esse momento de registrar o nosso som ao vivo. E conseguimos reunir 23 músicas desde as nossas primeiras composições até as mais recentes resumindo várias fases da banda em um único projeto. Foi muito lindo lotar aquela casa de show”, analisou.

Enquanto ainda restavam fãs em uma cadeira ou outra do teatro, era hora de ir embora e escrever esta matéria que só agora você esta lendo. Mesmo depois de uma hora da despedida final no palco, passava da meia noite e ainda restavam meninas gritando e chorando com maquiagem borrada na porta de acesso à área do camarim, querendo “apenas uma foto” com a banda que pela terceira vez vem à cidade. “Mas essa foi a melhor, a galera estava incrível”, fez questão de destacar Di Ferrero.

- Matéria Publicada no NOVO JORNAL no caderno de cultura, sábado 09/07/2011

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domingo, 3 de julho de 2011

Oi Adele, tudo bom? Me chamo Joe Jonas e copiei seu clipe TODINHO. Beijos

See No Moore ou seria Rolling in the Deep?

Simplesmente um dos Jonas Brothers resolve lançar carreira solo fazendo um cosplay de Justin Timberlake misturado com Enrique Iglesias e aí faz um clipe pra essa música. Nada relevante o suficiente para virar um post. MAS AÊ que eu resolvi assistir a presepada e : AMIGO, só falta ficar gordinha e ter talento porque de resto você já copiou o clipe de Adele todinho:



Sentado na cadeira de uma casa vazia, takes de pratos quebrados, ele com uma modelo, ela com um ninja fazendo performances....



O melhor são as rugas de preocupação no rosto de Adelinda:

ÉISSAÊ !!

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

The Killers apresenta música inédita em Show

Londres, sempre Londres ¬¬!


Em um show durante esse final de semana, em Londres, o The Killers tocou uma música inédita. "The Rising Tide" soa como uma faixa bônus de "Day and Age", álbum mais recente da banda lançado em 2008, mas mesmo assim tá valendo.

Em maio, Brandon Flowers & Cia anunciaram já ter 5 músicas prontas para o próximo novo álbum que provavelmente sai fim do ano/ início do ano que vem. Vamos ver...




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sábado, 18 de junho de 2011

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Eu já vi muuuuita coisa ruim na minha vida, incluindo a porra do "Baby" de Justin Bieber,  mas juro a você como este vídeo que acabei de ver - e ainda estou anestesiado - barrou todas as experiências anteriores. Não sei diferenciar o que é mais ridículo na obra. Se trata de um clipe de um povo MEDONHO chamado "LMFAO" e a peguete de Zumbi, Nathalia Kills, toooooooootalmente dispensável numa tentativa frustrante de parecer misteriosa [ vulgo: Gaga ]

Sem falar da coreografia digna de Parangolé; os bailarinos mais tronxos da história; a letra SEEEEBA; o figurino puramente conceitual [ conceito de lixo ]; o cosplay de Pepe Moreno; a atuação do figurante inicial; o PLOT do clipe; a existência do vídeo.....



Só não vomite do meu lado por favor e faça 1 minuto de silêncio pela perda de tempo na sua vida.


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sexta-feira, 17 de junho de 2011

SUSAN BOYLE BRASILEIRA!

"E SÓ PAGA CINCO ÓOOOOOOOOOOOOIA"
Tirando o início R-I-D-Í-C-U-L-O do vídeo, preste atenção na superação apresentada com a vendedora ambulante de banquinhos. Como as pessoas passam por desafios mantendo esse bom humor no rosto e tendo esse coração batendo forte durante os problemas do dia a dia? A susan Boyle recifense:

- "Ok Gugu, ja pode parar de escrever..."


Algum editor, faça o favor de criar uma versão do vídeo sem a colaboração espontânea da voz por trás da tela que segura a câmera. Porque sem palhaçada, eu compraria um banco e um cd! Juro como já ouvi umas 5 vezes. Temos um single em potencial.

Att


[UPDATE]
Conheça quem, de fato, é Quinha do Tamborete:




Fã clube da Quinha [ 1 membro]

@hickarruda: 
@hickarruda Keep calm and try apparate. Cinéfilo, pottermaníaco, adora Tim Burton, acredita em vida fora da terra e queria ter super poderes além dos que ja tem.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

MODAFUCK FLORENCE E UMA MÚSICA INÉDITA

De repente em um show, ela solta essa!


Simplesmente dona Florence [ + The Machine ] resolveu fazer algo de diferente no show realizado em Los Angeles, no último dia 12 de Junho. A banda tocou ao vivo uma nova música que provavelmente fará parte do novo álbum da britânica previsto para sair esse ano/ano que vem.

E óbvio que vindo dela, tinha que ser ducarai. A música se chama "What the Water Gave Me" (ou "Lay Me Down")



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domingo, 5 de junho de 2011

DE NOVO, COSPLAY?!!!!

...Ahhh BELÍSSSIIIIIMAAAAAAAAA !

CIDADÃO, olhe primeiro este vídeo do tempo em que seus pais usavam Conga. Tirando a coreografia DEVERAS sensual e a produção megalomaníacamente conceitual, preste atenção na batida da bagaça que, na verdade, você já conhece bem do auditório dos programas "Silvio Santos":



AGORA sinta vergonha alheia múltipla COMBO do novo single do Coldplay:



Eu não vou nem comentar da "Chimbinhada" da guitarra nos "0'50". A dúvida é: além da tentativa desesperada de entrar na próxima edição do "Summer Eletro Hits", será que o próximo clipe da banda do Chris Martin vai se inspirar também na "BELÍSSIMA" película de Simon Cowell ?!

Eu vou é dar play novamente no primeiro vídeo porque....IRMÃO, tudo bem que nos anos 80 o mundo foi invadido por E.T's e a noção de ridículo foi extraída para dentro da nave, MAAAAS, peraí....peraí três vezes. Será que lá no fundo, bem lá no fundo, essa cidadã não...É muita autoconfiança depositada nesse Chroma-Key, misericórdia!


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sábado, 4 de junho de 2011

RIBEIRA VIVA E GRATUITA NESTE DOMINGO

É a quarta ediçao do Circuito Cultural Ribeira
                                  


Há três meses, em todo o primeiro domingo do mês, o potiguar ligado na programação cultural da capital, já se acostumou que é dia de “Circuito Cultural Ribeira”. E neste domingo, dia 5, não vai ser diferente, a partir das 15h00 começa a quarta edição do evento no qual o bairro histórico de Natal é invadido por diversos shows, exposições, apresentações teatrais e manifestações culturais das mais diversas oferecidas de forma gratuita com iniciativa da produtora cultural DoSol (que este ano completa 10 anos de  atividades) e da Casa da Ribeira, em parceria com o Governo do Estado, a empresa de telefonia móvel,  “Vivo”.
Para esta edição, a quarta do evento, a novidade é, além da adição da casa de shows “Cultura Clube” participando também da programação com o DJ Legal e as bandas Rastafelling e Raizes de concreto, a escolha do tema Junino para incrementar a festa. “Para essa edição vamos ter também o forró pé de serra na programação, em dois espaços diferentes”, afirma o produtor do DoSol, Anderson Foca. 

A lavagem do beco da lama, realizada pela primeira vez na edição passada, volta também neste domingo. Segundo Foca, o espaço tem um valor especial para a Ribeira. “A lavagem do beco vai continuar, agora que tem patrocínio próprio. A nossa iniciativa não pode resolver definitivamente o problema da rua, até porque é uma via pública, não cabe a nós, mas sem dúvida a lavagem é feita para chamar atenção do poder público para um espaço tão especial, que liga o centro cultural DoSol à Ribeira”, destaca.

O Circuito que na verdade já era pensado desde o ano passado, vem se configurando como um dos eventos culturais mais importantes da cidade e esta programado para acontecer até o mês de Outubro, data na qual as parcerias firmadas deixam de existir.  Anderson Foca avalia o projeto de forma muito positiva, afirmando que a participação do público nas edições anteriores superou todas as expectativas. “Nas duas ultimas edições quase 10 mil pessoas estiveram no projeto e estamos bem felizes, nem sei se suportamos mais do que estamos recebendo, as casas estão sempre lotadas e algumas atividades extra culturais já estão acontecendo na rua mesmo”, comentou Foca.                  

Neste domingo serão mais de 10 pontos diferentes com programações variadas, as primeiras começam por volta das 15h00 e só devem acabar ao anoitecer. Para a quinta edição, o tema já esta definido: Artes visuais. “Ainda estamos definindo os detalhes principais, mas certamente haverá exposições nas paredes da Ribeira”, adianta o produtor cultural do DoSol.

CENTRO CULTURAL DOSOL  - Rua chile
17h – tesla orquestra
17h40 – son of a witch
18h20 – planant
19h – los costeletas flamejantes
19h40 – dusouto
CASA DA RIBEIRA – Rua Frei Miguelinho
17h – O Equilibrista – Teatro para crianças com a Tropa Trupe cia de arte
18h30 – Poesia Esporte Clube
19h – Khrystal e banda
19h30 – palestra “A Problemática e Nômade Performance Arte”, ministrada pelo pesquisador e performer André Bezerra.
ESPAÇO A DERIVA- Rua Frei Miguelinho (em frente à Casa)
18h – “Sobre a Mar” – Cena Curta por: Dálet Cruz, Luã Sarmanho, Kédma Silva, Isabelle Boettcher e Thiago Medeiros.
19h – “O Gelo dos dias depois” – Cena Curta por: João Victor, texto de Henrique Fontes.
20h30 – “À margem”. – Performance livre, Inspirada na literatura marginal, e nos textos de Marcelino Freire com Thiago Medeiros e Jaquelene Linhares
ESPAÇO GIRADANÇA- Rua Frei Miguelinho
16h – Abertura da Lojinha Mundo Gira
16h30 – Video-Documentário: Figuras da Danca com Luiz Arrieta
17h – Companhia de Danca do Teatro Alberto Maranhao
17h30 – Video-Documentário A Cura – Direção de Rodrigo Sena
18h – Companhia Gira Danca
18h30 – +Uma Cia de Danca
19h – Instalação de Dança com Dj Maozinha e a Companhia Gira Dança
CENTRAL RIBEIRA - Rua chile
19H – NAMANHA E DUBECO
ARMAZÉM HALL – Rua Chile
19h – Forró Pé de serra com Trio de Sanfoneiros

Casa da Ribeira

ATELIER DE FLÁVIO FREITAS - AV. Duque de Caxias
17H – TEMA: INTRODUÇÃO À TEORIA DAS CORES;
19H – TEMA: CONSEQÜÊNCIAS DO DESENHO DE OBSERVAÇÃO
(Ambas com projeção de imagens).
16h – 21h – EXPOSIÇÃO DE PINTURAS RECENTES DO ARTISTA NA GALERIA DO ATELIÊ.(ÁREA DE PRODUÇÃO DO ATELIÊ ABERTA À VISITAÇÃO)
CONSULADO BAR - Rua Das Virgens        
20H – Samir, Edu e os Caras (Blues)
BURACO DA CATITA
- Rua das Virgens

16h às 21h- Exposição de artes plasticas de Clarissa Torres
18h às 20h – Grupo Musical K-Ximbo a quatro
NALVA MELLO CAFÉ SALÃO - AV. Duque de Caxias
15h – Bazar (Expoemas e Intervenções Urbanas no canteiro em frente ao Café Salão)
17h – Cortejo da Rosa de Pedra da Rua Chile através do Beco da Quarentena até o Café Salão com show interativo com a Cia Xamã Tribal;
18h – ICAPipoca – Projeções de Curtas na Rua e sobre o Café Salão/Edifício Bila;
20h – Os Bonnies
GALPÃO 29 – Rua Chile
Djs variados colocando todos para dançar muito.
CULTURA CLUBE
 - AV. Rio Branco, por trás do teatro alberto maranhão

18h – DJ Legal
19h – Rastafelling
20h – Raizes de concreto
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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lady Gaga compra várias cópias do seu novo CD

LOOOOOOooooooooooOOOOL

A presepada aconteceu durante o lançamento do álbum da cantora em uma loja em Nova York. Simplesmente, depois de autografar o cd dos fãs, ela se levanta da mesa vai até a prateleira com os álbuns e COMPRA, do verbo PAGAR, seus próprios CD'S. Eu não vou nem comentar da roupa, porque neh...afinal de contas, olhe sobre quem estamos nos propondo a falar!

Esperem pela foto dela usando a nota como papel higiênico em duas semanas
Esse ano eu resolvi fazer algo dgi dgiferentxi
Born This Way
"Born This Way", o segundo álbum da cantora, chegou nas lojas na última segunda-feira, dia 23.

 @hickarruda: 
@hickarruda Keep calm and try apparate. Cinéfilo, pottermaníaco, adora Tim Burton, acredita em vida fora da terra e queria ter super poderes além dos que ja tem.


terça-feira, 24 de maio de 2011

A Hora da Sessão Coruja

De meia noite às sete e meia da manhã, a quinta edição da Virada Cinematográfica em Natal

Onze horas da noite e o cinema do terceiro piso do principal shopping da cidade poucas vezes recebe tanta gente diferente reunida em seu espaço. Enquanto alguns esperam por “Piratas do Caribe 4 – Navegando em Águas Misteriosas”, outros formam fila para uma sessão que só iria terminar por volta das 06h30 depois de três filmes seguidos. É a quinta edição da Virada Cinematográfica, que aconteceu neste último sábado em Natal e trouxe até a cidade o mais recente título de Francis Ford Coppola ( O Poderoso Chefão ) “Tetro”; o filme surpresa da noite, o mais recente de Danny Boyle ( Quem Quer ser Um Milionário ) “127 Horas”; e para encerrar uma “dramédia” italiana “O Primeiro que Disse” dirigido por Ferzan Ozpetek.

Galera esperando a sessão começar [Foto: Ana Carmem Nascimento]



O evento que começou originalmente há três anos em Aracaju, chegou a Natal pela primeira vez em setembro do ano passado reunindo 231 cinéfilos na ocasião. O organizador do evento Roberto Nunes e diretor da Cine Vídeo e Educação, produtora que em parceria com o Cinemark desenvolve o projeto “Cine Cult” há 4 anos em 14 cidades do país, afirma que a idéia da “Virada Cinematográfica” nasceu quando o Cine Cult fez um ano de atividades em 2008. Desde então a madrugada cinematográfica vem sendo aperfeiçoada em Aracaju, com novidades a cada edição. Segundo Nunes, Natal mereceu atenção do evento , pela cidade ter um dos públicos mais ativos do cinema cult no país. “Natal tem um público muito forte para esse tipo de cinema, compete diretamente com Aracaju e Santa Cruz em São Paulo, que juntas formas as nossas três melhores praças”, comenta.
Roberto Nunes 
Para definir na forma mais simples, parece um show alternativo que alguns chamariam de rock; outros de pop; alguns podem até arriscar um “neo-emo”, mas diferentes perfis formam o público que frequenta  a Virada. Calça skinny, chapéu coco preto cinza ou branco, all star de couro, jaquetas jeans, camisas com mensagens politicamente corretas, sátiras ou apenas quadriculadas, e óbvio, o rei do fim da primeira década dos anos 2000 no rosto de 70%, dos jovens,  os óculos Ray Ban Wayfarer. Para a estudante de Publicidade e Propaganda, de 18 anos, Raquel Assunção, que pela segunda vez passa a madrugada no cinema, o público é jovem e quebra os padrões tradicionais para uma sessão cult. “Eu acho interessante saber que são pessoas jovens e que serão adultos muito ligados ao cinema. Quando se pensa em filme cult, logo vem em mente um público mais velho, e aqui o que se vê é justamente o contrário, é muito bom saber que em Natal existe esse público”, afirma.
Raquel Assunção pela segunda vez na Virada Cinematográfica
Depois de entupir a mochila com todos os tipos de doces e salgados inimagináveis comprados na doceria próxima ao cinema, ou no supermercado no térreo do shopping, a fila anda e todos aguardam ansiosamente o início da primeira exibição com o filme mais recente de Francis Ford Coppola, Tetro. Pai de uma geração cinéfila desde os anos 70, quando ele cria em 1972 uma das mais ambiciosas trilogia da história do cinema, O Poderoso Chefão (The Godfather), Coppola apresenta quase quarenta anos depois uma obra mais intimista baseada em alguns elementos da sua própria vida. Seu pai era músico e o diretor sempre sentiu que o pai o comparava ao irmão escritor que não teve tanta sorte na carreira. 

Claro que sendo Coppola, qualidade é o que se veria na tela. Dessa vez o roteiro intenso trouxe até um flerte com o  com um realismo fantástico através da óperas para apresentar ao espectador o psicológico de Tetro. O estudante de direito [e aspirineiro deste blog sem noção], José Alves Frazão, de 20 anos, acredita que esse foi o grande acerto da quinta edição da virada Cinematográfica. “Gostei muito, mostra que o velinho ainda sabe fazer filme, e eu e já sou fã dele desde que vi pela primeira vez O Poderoso Chefão, e ver hoje um filme bem diferente ambientado na Argentina com uma excelente trilha sonora, produzir o mesmo fascínio é muito bacana”, comenta ao final da sessão.

@ZehFrazao fingindo espontaneidade após Tetro
Intervalo de 20 minutos para se espreguiçara; beber café; tomar água; ir no banheiro ou até mesmo descolar alguém para “assistir” o próximo filme acompanhado, e começa a segunda sessão, a do filme surpresa. Depois de semanas nas apostas para saber qual seria o título da vez, “127 Horas”, é revelado. O filme é o mais recente de Danny Boyle, indicado em seis categorias no Oscar esse ano, e conta a história real do montanhista norte-americano Aron Ralston. Em uma de suas explorações, seu braço esquerdo ficou preso em uma pedra e essa situação se arrastou por 127 horas quando então ele finalmente conseguiu se soltar da pedra, sem o seu braço, mas conseguiu. A edição ágil e inteligente do filme dão um ritmo interessante à história. Nos corredores, tudo o que se ouvia eram elogios à forte trilha sonora e à boa atuação de James Franco. Mas também houve quem saísse enjoada com o braço em carne viva do protagonista. “Não como mais carne vermelha pelo menos até o filme sair mais da minha cabeça”, confessou uma menina enquanto caminhava com a colega para o banheiro ao fim da sessão.

Hora do terceiro filme e se o galo esta cantando lá fora não dá para saber, mesmo passando das 5 da manhã o clima no cinema continua o mesmo do início, só que com rostos mais cansados e olheiras mais acentuadas. O Primeiro Que Disse (Mine Vaganti) vem da Itália com direção de Ferzan Ozpetek. Em um mês no qual a união homoafetiva é o destaque entre conversas virtuais e reais no país devido à aprovação do casamento civil para casais homossexuais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 5 de maio, o filme veio reforçar a discussão, falando sobre a aceitação da homossexualidade na família. Com trilha sonora muito própria e uma personagem, em especial, que roubou a cena da noite inteira, a avó da família Cantone.  Interpretada pela atriz italiana Ilaria Occhini, a avó diabética e sensata, traz em si todo o drama que resume o filme: a dor de uma vida não vivida. A película italiana encerrou bem a boa programação da quinta edição.

Para a assistente Social de 24 anos, Lucélia Stevenin, que pela primeira vez passa a madrugada no cinema, a programação foi bem montada. “Eu adorei os três filmes. O primeiro foi mais denso e o melhor entre os três, o segundo foi baseado em fatos reais, mais dramático, e o terceiro quebrou o clima sendo leve, mas que também tinha esse lance polêmico da homossexualidade”, comenta enquanto espanta o sono lembrando também que a sessão poderia começar mais cedo. “Algumas pessoas deixam de vir pelo horário, no final do segundo filme, você já esta muito cansado porque esta amanhecendo, mas para quem gosta de cinema, é um evento muito interessante”, finaliza.

Lucélia Stevenin aprovou a programação
Já para o produtor da Virada, Roberto Nunes, não há cansaço que atrapalhe os planos de uma Pós-Virada na próxima edição, totalizando assim uma “trilogia para o evento”. Ele pretende já para a sexta edição realizar uma festa pré-virada, assim como ocorreu na Ribeira nesta edição com bandas ao vivo, mas que segundo ele também pode ser um debate com algum cineasta, e logo após a madrugada um momento pós-virada. “ Já estamos maquinando há algum tempo essa idéia e pretendemos em breve fazer nesse estilo, para quando a galera sair do filme, possa ir para uma praia, por exemplo, relaxar, algo mais natural”, revela.

Com um café da manhã regado a muito pão de queijo, empada, sucos, bolos e outros salgados; e também com um abaixo assinado para que a sessão do cine cult ganhe mais uma sessão a noite, terminou a quinta edição da virada cinematográfica. Sete e meia da manhã sobravam nas cadeiras do cinema apenas o cansaço de quem passou mais de sete horas apreciando positivamente ou negativamente a sétima arte.

 Por: @hickarruda: 
@hickarruda Keep calm and try apparate. Cinéfilo, pottermaníaco, adora Tim Burton, acredita em vida fora da terra e queria ter super poderes além dos que ja tem.

-P.S.: Do Novo Jornal
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